Mujeres Poetas en el país de las nubes 2012


Então... não terá moleza no XX Encuentro Internacional de Mujeres Poetas no México. Logo no dia seguinte à minha chegada, antes mesmo da abertura do Encontro, já farei uma leitura numa das casas de cultura, juntamente com Blanca Salcedo da Argentina e Theodoro, do Chile. Olha que programação interessante:



Nos dias 4 a 6, acontecerão as reuniões, debates, oficinas e recitais sob o tema "La República en la vóz de sus poetas" - no centro histórico da cidade do México.
De 7 a 12, a programação será um sufoco. Cada dia em uma cidade diferente. Participarei de todos os recitais e oficinas:

Día 7 - Región Mixteca
- Talleres y recitales en las escuelas de la comunidad de Santo Domingo Yanhuitlán y - Recital de Inauguración en el Ex Convento de Sto. Domingo
 
Día 8 - Villa Tamazulapam del Progreso
- Recital en la Escuela Normal para Maestras
- Recitales, pláticas y talleres en las escuelas de la comunidad
- Recital en el Templo de Nuestra Señora de la Natividad

Día 9 - Nochixtlán y Teposcolula
- Recital en la Capilla Abierta
- Reunión con autoridades municipales
- Regreso a Yanhuitlán
- Recital de Clausura en el Ex convento de Santo Domingo

Día10 - Ciudad de Oaxaca
- Reunión de trabajo
- Recital Museo del Palacio de Gobierno

Día 11 - Monte Albán
- Recitales, pláticas y talleres en las escuelas de la comunidad
- Reunión de trabajo, evaluación y recital de despedida

Día 12 - Recital Universidad La Salle
- y retorno a la Ciudad de México

é uma maratona poética pra ninguém botar defeito. Vou precisam mesmo  dessas asas...

 


haicai ou poetrix, por Aroldo Murá

Na edição do dia 23/11, o colunista  Murá postou uma matéria no Indústria & Comércio, falando sobre minha poesia. Que honra!
Aí está, em arquivo do Indústria&Comércio: https://www.diarioinduscom.com.br/hai-kai-ou-minimalismo-poetico/



Se você disser à poeta Marilda Confortin que ela escreve hai-kais, pode até perdê-la como amiga. Ela é daquelas que faz questão de levar rigorosamente a sério a conceituação de “hai-kai”, forma poética originária do Japão e que tem regras muito específicas. A grande maioria dos poetas, no Brasil, faz “kai-kai” como bem entende: desde que sejam versos de três linhas já são rotulados como tal. Marilda, ao contrário, faz parte e defende o movimento Poetrix, que produz textos poéticos de três linhas, mas chamando-os de “poesia minimalista”.


NAS ESCOLAS
Este ano, Marilda e outros poetas do movimento Poetrix foram às escolas, ministrar oficinas de poesia. Dias 23, 24 e 25 ela estará ministrando as últimas oficinas de Poetrix, na Escola Municipal Mirazinha Braga Braga (a convite da prof. Magali Fressato) e na Escola Municipal Nympha Peplow (a convite da prof. Lucia Felix Pedri), para alunos das 5º séries, “gurizada muito criativa”, segundo a poeta. Ela mesma é bastante versátil, pois conseguiu ser analista de sistemas (já aposentada), sem deixar de ser poeta e cronista. Nascida e crescida em ambiente rural na cidade de Chapecó – SC, teve pouco acesso aos livros na infância. O primeiro contato que teve com a poesia foi na forma oral, por um tio que a ninava recitando poemas de Olavo Bilac.


EM CURITIBA
Aos quinze anos candidatou-se a tirar pó dos livros da biblioteca do Seminário Diocesano próximo à sua casa. Naquele trabalho descobriu os livros. Encantou-se com a palavra. Em 1975 mudou para Curitiba, onde criou raízes e filhos. Estudou na UFPR, trabalhou como analista de sistemas, e nos últimos anos como diretora do Departamento de Tecnologias e Difusão Educacional da Secretaria de Educação, onde foi responsável pela implantação de uma rede de mais de 180 bibliotecas, merecendo o prêmio “Objetivos do Milênio/2009”. Participou da Primeira Antologia Poematrix, e de outras antologias.


LIVROS E EVENTOS
Marilda representou o Brasil em dois eventos internacionais de Poesia: X Encuentro Internacional de Mujeres Poetas no México e Festival Internacional de Poesia de Granada, Nicarágua. Publicou cinco livros, alguns textos avulsos, uma peça de teatro, participou de várias antologias nacionais e internacionais. Recebeu prêmios literários e outros como letrista. Atualmente tem mais de 50 textos musicados. Pertence à Academia José de Alencar e ao Movimento Internacional Poetrix, onde é uma das coordenadoras e incentivadoras mais ativas. Poesia recita em qualquer espaço, bares, teatros, escolas, feiras, festivais de poesia e locais públicos. Mas não digam que são hai-kais!