Largando da Ordem - como se fosse Marilda Confortin

LARGANDO DA ORDEM
(como se eu fosse Marilda Confortin)
por ELIAN WOIDELO

Esse guri, Elian, várias pessoas pensam que ele é meu filho. E é assim que eu o considero. Exceto quando merece um puxão de orelha e o pai dele está por perto, já que ambos são músicos e vivemos esbarrando uns nos outros nos bares da vida. Daí, inspirado no meu velho poema "Largo Esquerdo da Ordem", ele me dedica esse "Largando da Ordem"


Largo larga de mim
Sou um amante chato
Sempre corro atrás
Nos bebedouros
No cavalo que baba a palavra
Santa da fé proibida
Oculto é meu olhar
Neste dia frio
Em cujas sombras tomam meu ser
Meu não ser
Meu vencer
Me vê mais um por favor?
O meu dia ainda é pedindo piedade aos
pombos que vagueiam a procura da
verdade.
Verdade é erro é engano
É aquilo que faz química em meu
coração curitibano


Esse poema faz parte de um livro do Elian, um jovem  jornalista de vinte anos, que escreve poesia, prosa, canta, toca, compõe, fala 4 idiomas, tem muita pressa de viver e recita poesias por aí, comigo ou sem migo, mas sempre meu amigo. Te cuida, querido!