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Marilda poeta, por Fajardo

MARILDA POETA

Por Cláudio Fajardo

Ela ensina as palavras a falarem
Ela ensina as palavras a amarem
Ela ensina as palavras a andarem
Soltam-se e andam sozinhas
Andam pela vida,
vão pelas ruelas,
pelas estradas de chão,
pelo fim do caminho.


Amam no Largo da Ordem
Soltam-se dos dicionários
Animam-se, animam
Animam o animal homem,
Mulheram a vida.


Recebi essa homenagem do ilustre paranaense Cláudio Fajardo, atual diretor da Biblioteca Pública do Paraná, que sempre dá espaço para a poesia. Um homem ligado à luta revolucionária, professor universitário, crítico, poeta e amante dos livros.
Fiquei muito emocionada com o poema e só depois de três dias, consegui me distanciar do alvo e lê-lo como como se não fosse dedicado a mim, sentindo a força da palavras, a beleza das metáforas, a construção inteligente e sensível do poema. Como eu disse ao Mauro Barbosa, eu nem sabia que o Fajardo me sabia... É provável que ele nunca leia esse comentário agradecido, mas isso não importa. Meu carinho e admiração por ele é eterno.
Fajardo, sua companheira Nanci e eu, no bar Kapelle