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MAR(ILDA) - por Sérgio Edvaldo

Amigos são tudo de bom. Sérgio Edvaldo é um poeta de Presidente Prudente.  Costumamos nos encontrar nos saraus da vida. Me presenteou com esse poema. Obrigada, querido.
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Uma pausa na resenha sobre a teoria de Piaget.
(é por isso que saiu assim... rs... beijos)

MAR(ILDA)


sentada na areia
em tardes de Itapuã,
a menina contemplava
o mar.

cheia de si naus
vazia de solidão urbana,
com...tem...pla...va
o mar e suas ondas
sem garrafas-correio...

sentada na areia
em tardes de Itapuã,
a menina passsssss...mou-se
em ver como era pequeno o mar
(na medida de um abraço)...

e cheia de si naus
no peito um batel, leme lento,
a menina se lembrou que Moisés
abrira o mar vermelho,
e riu eternamente...

o mar menstruava
azul em seus olhos.

(Sérgio Edvaldo - 6/11/2011)
Sérgio em Armação - SC - no Sarau do Lancelot
 

Manipulação - Sérgio Edvaldo





o amor tem olhos
sabedoria farmacêutica:
não entende patavina
do que está escrito
nas linhas da vida,
mas acerta na dosagem...
e a droga amor sempre cura!


(Sérgio Edvaldo Alves)

apelo e aroma

Poemas dos amigos paulistas, Edna e Sérgio, do primeiro grupo de poetas virtuais. De virtuais não temos mais nada... sempre nos encontramos por aí, com ou sem poesia. Com sorte nos veremos no congresso Poetas del Mundo, em Blumenau.

Apelo

Desejo surdo

toque em mim
se foi criado mudo
 

Musa ( Edna Della Libera)


Aroma

assim como os místicos que leem
a sorte na borra de café,
assim como a mulher
que é inesquecível,
os poetas também vivem
por um gole.

Momentinho (Sérgio Edvaldo Alves)


PERGUNTA ANIMAL

Se amor que late não morde,
Porque este poema
Se sente no mato sem cachorro?

Sérgio Edvaldo Alves, 30/01/2008